Fazes-me falta
A mim acontece-me de tudo. Ao meu comutador também. Desta fez foi uma tecla que deixou de funcionar. Estive quase a ficar com um esgotamento quando tentei esclarecer, via MSN, o técnico que me revê as questões mais físicas, da falta que faz o “ “ no meu teclado.
- Deixei cair umas gotas de água no meu teclado e agora o “ “ não funciona.
- O quê!?! - Escreveu ele antevendo já mais uma das minhas neuroses.
- O meu teclado não funciona. Deixou de escrever o “ “ quando caíram algumas gotas de água sobre ele! – O segredo da boa comunicação está em dizer as coisas na sequência que o nosso interlocutor as quer ouvir: O “Em mim votem” não tem o mesmo resultado do “Votem em mim”, embora signifiquem a mesma coisa.
- Ah! agora entendi. E então… Qual é a tecla que te falta? - Eu estava no limiar do esgotamento e o gajo ali com aquela conversa da treta tentando entrar comigo.
- Olha, a mim não me falta nada, o “ “ do meu teclado é que não funciona! - Com esta categoria de gente insensível, que julga que nós humanos funcionamos como máquinas, temos que recuar e artilharmo-nos não vá o diabo tecê-las. Quando uma frase exclamada não funciona há que ser duro e atacar logo, sem dó. É nestas situações, e somente nestas, que sigo o dito futebolístico: O ataque é a melhor defesa.
- E deixa-te de merdas que eu não tenho a tua vida! – É tiro e queda nestes casos. Mete-se a vida das gentes ao barulho e desenrascam logo as coisas.
- Eia!... Estamos chateados! Que queres que te faça? Sem saber qual é a tecla que te falta, ou que falta no teu teclado, não a consigo encomendar!
- Como é que queres que te diga a tecla se não a consigo escrever?! orra! estás burro ou quê? – Entretanto fez-se luz no meu cérebro.
- Olha, falta-me o “ “ de orra!
- De quê?
- De orra! O “ “ de orra! Não estás a ver?
- Não… Orra tem as letras todas, não tem?
- Claro que não ò caramelo! Orra não existe no idioma de Camões! Eu quero dizer orra!, o calão que usas quando estás chateado. Ainda não?
- Lamento, mas não…
- Estás a brincar comigo, não estás?
- Não estou!
- Olha, não me obrigues a mandar-te ara a uta que te ariu!
- Ah!… agora entendi. Na segunda-feira traz o comutador que eu tenho aqui o “ “.
- Comutador?!?
- Sim, tu sabes. O teu comutador… aquele aarelho que trazes semre às costas e que está com roblemas no teclado… eu vou encomendar um novo “ “. Agora és tu que não ercebes?
- Ok… Não brinques que eu não estou nada bem com esta história. assei dois dias sem o “ “ e quase reciso de tirar férias! Tu não consegues imaginar a castração que isto é! Bem… ronto, abraço. Até segunda.
- Deixei cair umas gotas de água no meu teclado e agora o “ “ não funciona.
- O quê!?! - Escreveu ele antevendo já mais uma das minhas neuroses.
- O meu teclado não funciona. Deixou de escrever o “ “ quando caíram algumas gotas de água sobre ele! – O segredo da boa comunicação está em dizer as coisas na sequência que o nosso interlocutor as quer ouvir: O “Em mim votem” não tem o mesmo resultado do “Votem em mim”, embora signifiquem a mesma coisa.
- Ah! agora entendi. E então… Qual é a tecla que te falta? - Eu estava no limiar do esgotamento e o gajo ali com aquela conversa da treta tentando entrar comigo.
- Olha, a mim não me falta nada, o “ “ do meu teclado é que não funciona! - Com esta categoria de gente insensível, que julga que nós humanos funcionamos como máquinas, temos que recuar e artilharmo-nos não vá o diabo tecê-las. Quando uma frase exclamada não funciona há que ser duro e atacar logo, sem dó. É nestas situações, e somente nestas, que sigo o dito futebolístico: O ataque é a melhor defesa.
- E deixa-te de merdas que eu não tenho a tua vida! – É tiro e queda nestes casos. Mete-se a vida das gentes ao barulho e desenrascam logo as coisas.
- Eia!... Estamos chateados! Que queres que te faça? Sem saber qual é a tecla que te falta, ou que falta no teu teclado, não a consigo encomendar!
- Como é que queres que te diga a tecla se não a consigo escrever?! orra! estás burro ou quê? – Entretanto fez-se luz no meu cérebro.
- Olha, falta-me o “ “ de orra!
- De quê?
- De orra! O “ “ de orra! Não estás a ver?
- Não… Orra tem as letras todas, não tem?
- Claro que não ò caramelo! Orra não existe no idioma de Camões! Eu quero dizer orra!, o calão que usas quando estás chateado. Ainda não?
- Lamento, mas não…
- Estás a brincar comigo, não estás?
- Não estou!
- Olha, não me obrigues a mandar-te ara a uta que te ariu!
- Ah!… agora entendi. Na segunda-feira traz o comutador que eu tenho aqui o “ “.
- Comutador?!?
- Sim, tu sabes. O teu comutador… aquele aarelho que trazes semre às costas e que está com roblemas no teclado… eu vou encomendar um novo “ “. Agora és tu que não ercebes?
- Ok… Não brinques que eu não estou nada bem com esta história. assei dois dias sem o “ “ e quase reciso de tirar férias! Tu não consegues imaginar a castração que isto é! Bem… ronto, abraço. Até segunda.
Já que não farei parte da sociedade da telepatia, dedico esta história à nossa sociedade: A da informação e comunicação.
4 Bocas:
Sendo verdadeira, a história tem muita piada mas sendo invenção tua tenho que acrescentar: PARABÉNS!
If all you need to be happy is a mere key on your keyboard, then you can consider yourself a truly lucky person.
If you never say everything.... what did you leave out here?
Anon. 1: Nada se inventa, tudo se transforma.
Anon. 2: Não se pode mostrar tudo, nem nos momentos em que somos quase que obrigados a surpreender.
ah ah ah!
Só de ti...
Domingo?, vamos beber o que está dentro do copo.
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